Professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro mantêm a sua luta por melhores condições salariais e de trabalho. Na última quinta-feira (15), em uma assembleia decisiva, eles reafirmaram a sua determinação ao votarem pela continuidade da greve, que já dura desde o dia 17 de maio.
A reivindicação principal da categoria é a implantação do piso nacional do magistério, no valor de R$ 4.420,55. Vale ressaltar que o estado do Rio possui uma rede de 1.230 escolas estaduais, atendendo a mais de 678 mil alunos em 92 municípios fluminenses, o que torna essa demanda ainda mais crucial.
Em resposta às demandas dos professores, a Secretaria Estadual de Educação emitiu uma nota informando que está comprometida em garantir que nenhum professor receba menos do que o piso nacional do magistério. Além disso, destacou que o governo estadual já investiu quase R$ 1 bilhão em benefícios para os profissionais da educação desde agosto de 2021, demonstrando um esforço em reconhecer o trabalho desses dedicados profissionais. É válido ressaltar também que nos últimos dois anos foi concedida uma recomposição salarial de 20% para todos os servidores.
Diante da falta de avanços satisfatórios, os profissionais da rede estadual de ensino não se intimidaram e promoveram uma impressionante manifestação na pista lateral da Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias de acesso ao centro da cidade e aos bairros das zonas norte e oeste.
A luta dos professores não para por aí. Uma nova assembleia já está marcada para a próxima quarta-feira (21), às 14h, na quadra da escola de samba São Clemente, na Cidade Nova. Esse encontro será seguido por um ato público, onde serão definidos os rumos do movimento e reforçada a necessidade de valorização e reconhecimento dos profissionais da educação.
A voz dos professores ecoa com força, buscando uma educação de qualidade e valorização daqueles que dedicam suas vidas a formar cidadãos. É hora de unir esforços em prol dessa causa, pois a educação é a base para um futuro promissor.